E-sports no Brasil: conheça mais sobre esse fenômeno de mercado

Você sabia que esse ano o LoL (League of Legends) foi assunto do programa “Bem Amigos” do SportTV com direito ao Galvão Bueno tentando narrar uma partida? Se essa informação lhe surpreende, é melhor ficar ligado no E-sports no Brasil. Em pesquisa feita pela Newzoo a previsão do mercado de 2017 para E-sport é arrecadar


Você sabia que esse ano o LoL (League of Legends) foi assunto do programa “Bem Amigos” do SportTV com direito ao Galvão Bueno tentando narrar uma partida? Se essa informação lhe surpreende, é melhor ficar ligado no E-sports no Brasil.

Em pesquisa feita pela Newzoo a previsão do mercado de 2017 para E-sport é arrecadar quase 700 milhões de dólares. Por isso cada vez mais o setor tem sido encarado de forma séria e profissional.

Neste post apresentamos tudo que você precisa saber sobre esse fenômeno de mercado.

E-sports, esporte eletrônico ou ciberesporte?

Os jogos eletrônicos são conhecidos há algum tempo pelo mercado, mas um novo fenômeno surgiu nos últimos anos: os campeonatos de jogos eletrônicos. E é isso que chamamos de E-sports.

Mas nem sempre esse termo foi usado para esse tipo de esporte. Na década de 1980, por exemplo, as competições eram restritas a amadores como forma de entretenimento. A primeira competição oficial foi criada pela Atari e reuniu mais de 10 mil jogadores no campeonato Space Invaders Championships. Nessa época começou a surgir o termo ciberesporte.

Com as novas tecnologias e principalmente o advento do streaming de vídeo, as transmissões dessas competições de jogos eletrônicos fizeram com que os jogadores caminhassem para a profissionalização. Logo, o que antes era visto como jogo, agora era tido como um esporte eletrônico.

E em 2012 uma matéria da Forbes foi escrita exclusivamente para comentar sobre esse novo mercado que surgia, dando definitivamente espaço para a utilização do termo E-sport.

Qual é o tamanho do sucesso do E-sport no Brasil?

Não se engane, nós brasileiros gostamos muito de E-sports. O Brasil já é o terceiro maior mercado de audiência de esportes eletrônicos. Uma recente pesquisa da consultoria Newzoo mostrou que 11,4 milhões de brasileiros acompanham os campeonatos nacionais.

O Brasil só perde para os Estados Unidos e China. A maioria dos brasileiros gosta de acompanhar competições de League of Legends e Counter Strike, por exemplo. Esse sucesso se reflete diretamente na mídia, uma vez que o canal Esporte Interativo transmite partidas de Counter Strike com frequência.

Para se ter uma ideia da dimensão desse mercado no Brasil, esse ano o SportTV, canal tradicional de esportes como o futebol, tem se dedicado às transmissões do CBLoL (Campeonato Brasileiro de League of Legends).

Outro exemplo do tamanho desse mercado no Brasil é o Mid Season Invitational (MSI) que sua edição de 2017 acontecerá no Rio de Janeiro. O MSI é uma competição anual promovida pela Riot Game — criadora do League of Legends — e já têm ingressos à venda por preços que variam de R$ 80 a R$ 140. Essa é a segunda maior competição mundial de LoL, ficando atrás apenas da World Championship.

Como você pode ver, o mercado de E-sports no Brasil já é grande e só tende a aumentar.

É brincadeira ou é trabalho?

Quem gosta de jogar e acha que tudo no E-sport é diversão, está enganado. Cada vez mais os ciberatletas estão se profissionalizando.

Você sabia que hoje em dia é possível tirar um diploma de Jogador de Videogames Profissional na China? Desde o ano passado o Ministério da Educação do país nomeou o E-sports como um curso de faculdade.

O universo de E-sports é um gigante que cresce diariamente. Quem decide se profissionalizar nessa área terá um futuro promissor. A Riot Games arrecadou 1 bilhão de dólares em 2016 e distribuiu mais de US$4 milhões em premiações.

No Youtube os games são o segundo assunto mais buscado e assistido do Brasil. Existe até ex-atacante de futebol que virou gamer profissional.

Além disso, a equipe de Counter Strike: Global Offensive “Luminosity Gaming”, que é formada por jogadores brasileiros, foi a primeira no ranking dos melhores times profissionais do mundo de 2016.

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