O que são jogos indies e vale a pena investir em um?

Nos idos de 2009, um game designer lançou um protótipo num fórum: sem história, sem objetivos, nem desafios claros. Os gráficos? Mais que pixelados. Quem diria que, em sete anos, aquele seria o segundo jogo mais vendido da história! Falo de Minecraft, um belo representante dos jogos indies. É algo comum nessa categoria: Markus “Notch”


Nos idos de 2009, um game designer lançou um protótipo num fórum: sem história, sem objetivos, nem desafios claros. Os gráficos? Mais que pixelados. Quem diria que, em sete anos, aquele seria o segundo jogo mais vendido da história! Falo de Minecraft, um belo representante dos jogos indies.

É algo comum nessa categoria: Markus “Notch” Persson, idealizador do jogo, começou desenvolvendo sozinho. Quando não é um visionário individual, a equipe se reduz a poucas pessoas. Por isso é comum produções indies serem mais baratas.

Mas ser indie, isto é, independente, não se reduz a tamanho da equipe. Vários outros fatores contribuem para a identidade dos jogos indies — e explicam vários sucessos. Confira com a gente!

Jogos indies: estilo ou estrutura?

Jogos com publicadora de um lado, jogos independentes de outro. Publicadoras são empresas que lidam com o mercado: investem, divulgam e distribuem. Algumas desenvolvem os jogos, como a Nintendo, mas não sempre. Essa estrutura é importante, mas o estilo pode determinar mais.

A própria Nintendo tem elementos indies. Shigeru Miyamoto, criador de franquias consagradas como Super Mario e The Legend of Zelda, fala de inovação, pioneirismo na jogabilidade e liberdade na criação. E isso traz muito da personalidade dos criadores. Essas características podem fazer sucesso, chamando a atenção pela sua diferença. Veremos isso nos indies a seguir!

Five Nights at Freddy’s

Inovação ou repetição podem definir o sucesso ou fracasso. Os jogos indies não sofrem tanta pressão das publicadoras para manter fórmulas de sucesso. Em casos como do Five Nights at Freddy’s, quebrar a fórmula gera o sucesso.

Nesse jogo de terror, a jogabilidade foi invertida: no gênero, o comum é percorrer um cenário, até assustar. Em Five Nights, o terror vem até você: e deu certo!

Papers, Please

Publicadoras às vezes “cortam a onda” dos criadores: isso não é incomum com a temática. Se não convence na hora, logo é limada para dar lugar a fórmulas mais conhecidas. Papers, please, que pode soar tão desinteressante como Minecraft aos ouvidos errados, é um dos maiores exemplos disso.

No jogo, você é um funcionário da fronteira nacional de um país fictício: passa o dia carimbando passaportes e decidindo quem pode ou não entrar. Soa tedioso, mas os dilemas éticos e sociais colocados sutilmente na trama já fizeram muitos fãs!

SUPERHOT

Como o Five Nights, seu diferencial é a inovação. SUPERHOT fez isso com o gênero FPS (First Person Shooter), ou “jogo de tiro”, gênero tradicional. Poderia ser uma receita fácil, mas sua pequena equipe de desenvolvedores resolveu inovar, e em só sete dias!

A inovação do jogo é associar locomoção com passagem do tempo; o tempo só passa se você se move. É essa a sua chance de se sentir o Neo em Matrix.

Vale a pena investir em indies?

O universo de games e e-sports tende a crescer sempre mais. Em um mar de títulos, os jogos indies são uma aposta de diferencial. Eles já contam com plataformas e competições próprias, como a Greenlight da STEAM e o Independent Game Festival. Vale a pena investir em indies, afinal, feito Kinder Ovo, eles sempre trazem surpresas! Além da chance de conquistarem você, jogos indies não vão arrancar todo seu dinheiro.

Curtiu a ideia? Compartilhe o post nas redes sociais e fique por dentro dos próximos jogos!