OverClock: entenda o que é e como funciona

Quem nunca sentiu que o computador estava um pouco lento? Tentou fazer uma tarefa e achou que ele estava “se arrastando” para concluí-la? Isso é muito comum, principalmente porque o avanço tecnológico traz, todos os dias, novidades em termos de velocidade e desempenho para dentro de nossas máquinas pessoais. Quem está no mercado de tecnologia há um


Quem nunca sentiu que o computador estava um pouco lento? Tentou fazer uma tarefa e achou que ele estava “se arrastando” para concluí-la? Isso é muito comum, principalmente porque o avanço tecnológico traz, todos os dias, novidades em termos de velocidade e desempenho para dentro de nossas máquinas pessoais.

Quem está no mercado de tecnologia há um pouco mais de tempo deve se lembrar das máquinas da década de 1990: era o auge dos computadores 386 e 486, com velocidades a partir de 12MHz e 25MHz, respectivamente. A chegada do Pentium foi revolucionária: o mais lento atingia 60MHz.

É por isso que, a cada ano, surgem novas opções, sempre com velocidades ampliadas. Nem isso, porém, é suficiente para manter todo mundo satisfeito. Foi aí que surgiu a técnica do OverClock, que atualmente é bastante difundida entre entusiastas e bastante procurada por gamers. Quer saber como atuam os overclockers? Continue a leitura!

O que é OverClock?

O OverClock é, basicamente, um processo que permite aumentar manualmente a velocidade de componentes de um computador pessoal. Isso é feito por meio de configurações e instruções diretas para o hardware, usando softwares e outros recursos específicos, como comandos dados à interface da BIOS.

O ganho de performance varia, mas há overclockers que conseguem fazer componentes antigos funcionarem como novos. E, quando trabalham com peças novas, eles as fazem superar os limites da tecnologia atual.

Como é feito?

O funcionamento do computador implica, basicamente, em transformar energia elétrica em informação, calor e ruído. Quando o usuário quer que o processador, por exemplo, atinja mais velocidade, uma opção é aplicar mais eletricidade nele, fazendo-o “andar” mais rápido.

Em geral, o OverClock é feito em processadores, memórias, chipsets de placas-mãe e placas de vídeo. Como cada um deles tem uma sensibilidade diferente, os efeitos variam, de acordo com parâmetros específicos relacionados com tolerância a altas tensões, refrigeração e outros atributos estruturais.

É seguro?

Fazer um OverClock é um processo complexo. Para decidir por essa solução, os overclockers devem conhecer bem o equipamento ou pode acabar danificando-o gravemente. É preciso, ainda, paciência, habilidade e vontade de aprender e desafiar os limites físicos do equipamento.

Uma das alterações mais perigosas envolve a voltagem de componentes, que pode causar danos físicos caso as tensões configuradas sejam mais altas do que as suportadas pela estrutura. É fundamental, portanto, que o usuário esteja ciente dos limites suportados pelo equipamento.

O uso prolongado da técnica reduz a vida útil do sistema, pois leva os componentes a trabalharem em extremos. Se estiver seguro e conhecer bem as capacidades do hardware, porém, os riscos compensam.

Quais são as vantagens e as desvantagens?

Uma das grandes vantagens é o fato de que as despesas em hardware podem ser diminuídas, pois é possível comprar peças mais baratas e, depois, transformar suas capacidades para que atinjam a de componentes recentes. Um OverClock bom e balanceado pode garantir ganhos de 30% no desempenho.

Vale lembrar, porém, que aumentar a quantidade de energia dos componentes aumenta o calor que eles dissipam. Isso exige, muitas vezes, sistemas de refrigeração avançados, como os líquidos. Assim, o valor economizado em hardware pode acabar sendo gasto em refrigeração. Além disso, caso use ventoinhas, o ruído constante pode ser incômodo.

A principal desvantagem, porém, está relacionada à estrutura do hardware: fazê-lo operar em níveis superiores aos recomendados pode diminuir sua vida útil. E é bom ficar atento, pois os danos eventualmente provocados por OverClock normalmente não são cobertos pela garantia de fabricantes e revendedores.

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