Qual o futuro dos esportes eletrônicos (e-sports?)

Qual será o futuro de um fenômeno que, há poucas décadas, era apenas cogitado como “coisa do futuro”? Estou falando os jogos eletrônicos. Qual dos nossos pais podia imaginar que o mundo de hoje teria campeonatos mundiais de jogos eletrônicos, pessoas recebendo dinheiro para jogar videogame, realidade aumenta? Mas qual será o futuro dos esportes digitais ou


Qual será o futuro de um fenômeno que, há poucas décadas, era apenas cogitado como “coisa do futuro”? Estou falando os jogos eletrônicos. Qual dos nossos pais podia imaginar que o mundo de hoje teria campeonatos mundiais de jogos eletrônicos, pessoas recebendo dinheiro para jogar videogame, realidade aumenta?

Mas qual será o futuro dos esportes digitais ou esportes eletrônicos? Qual panorama desse esporte no mundo? Como o Brasil está evoluindo nesse cenário? Qual a possibilidade de tornarem-se um esporte olímpico? Não solte o console, ou melhor, não pare de ler, pois são dúvidas como essas que vamos tentar esclarecer neste texto.

E bem lá atrás…

As Olimpíadas Intergaláticas de Spacewar, realizada em 1972 nos EUA, foi a primeira competição de jogos eletrônicos de que se tem notícias. Mas foi só oito anos depois que aconteceu a primeira grande competição de games, a Space Invaders Championship, organizada por uma das pioneiras no ramo, a Atari.

Os anos de 1980 podem ser considerados a fase inicial dos esportes eletrônicos e precedeu a era da consolidação, os anos de 1990. Nessa década, jogos como Counter-Strike e Warcraft viraram febre e várias competições foram organizadas por empresas como Nintendo e Microsoft e associações de gamers como a EVO e CPL.

A partir dos anos 2000, os e-sports passam a viver seu auge. As desenvolvedoras de jogos e consoles começam a patrocinar jogadores que ganham status de profissionais, nasce o serviço de streaming e uma multidão enlouquecida por games passa a acompanhar ao vivo pela internet as competições que rolam no mundo todo.

Os games já dominam o mundo

Se juntarmos jogadores e fãs de jogos eletrônicos de todo o mundo poderíamos fazer a revolução dos games. É sério, veja só:

  • Twich.tv tem mais de 55 milhões de usuários cadastrados;

  • Até o final de 2016, 120 milhões de pessoas passarão a acompanhar os e-sports pela internet;

  • Os canais especializados em games no Youtube possuem mais de 79 milhões de assinantes.

Isso sem contar os bilhões de dólares movimentados todos os anos pelo mercado dos games. É isso mesmo: bilhões! Segundo uma pesquisa da Newzoo, esse mercado levantou U$96 bi em 2015 e neste ano a expectativa é de U$99 bi.

No Brasil, o cenário também só tem boas notícias. A mesma Newzoo classificou o país como o 11º com o maior mercado de games em todo mundo. Dos 33 milhões de usuários brasileiros de internet, quase 60% investe dinheiro em jogos eletrônicos. Agora, com a criação da ABCDE, a tendência é que os times de e-sports se profissionalizem ainda mais por aqui.

O futuro dos esportes digitais

O profissionalismo que os jogos e as equipes estão adquirindo, o mercado em crescimento, a desmistificação dos games como algo que “faz mal para crianças”, tudo isso só contribui para que o futuro dos e-sports seja realmente promissor.

Um passo muito importante foi dado para isso: a Federação Internacional de eSports entrou com o pedido para que a modalidade se torne um esporte olímpico e recebeu do Comitê Olímpico Internacional uma resposta com os passos a serem seguidos para o reconhecimento das competições de e-sport e para inclusão nas Olimpíadas.

Agora que você conferiu nosso post sobre o futuro dos esportes digitais, que tal entender “O que são os jogos indies e se vale a pena investir em um”?